SOBRE O
INSTITUTO
O Instituto Lira foi estruturado pelo arquiteto Carlos Augusto Lira para compartilhar com o público a coleção de arte conhecida pelo nome dele. O maior segmento deste conjunto é a coleção de arte popular, tida por estudiosos, a exemplo da antropóloga Ciema de Mello, da Fundação Joaquim Nabuco, como a mais importante do País.
O pódio se deve, entre outros fatores, ao acervo conter sub coleções que proporcionam o estudo da evolução de alguns dos maiores artistas populares brasileiros. Embora não seja a maior em número de peças, ela é vasta: são mais de cinco mil itens, a maioria do Brasil. Há também peças de outros países, em especial, da África – que Lira entende como o berço da arte.
O
ACERVO
CONHEÇA UM POUCO
DO NOSSO ACERVO
“Arte popular é só uma nomenclatura. O que importa é que, na essência, também é arte. Digo essência porque, na forma em geral, é imperfeita. Muitas vezes a gente olha para a peça e vê o que o sujeito quis fazer e não conseguiu. Eu gosto disso. A perfeição me aborrece. A arte não tem que ser sempre bem sucedida, vitoriosa, certinha como aquela coisa da Renascença, em que sempre vai ter um bendito triângulo.”
O
COLECIONADOR
Carlos Augusto Lira é um dos mais reconhecidos arquitetos pernambucanos, com quase cinco décadas de atividade profissional e projetos em Pernambuco, em outros estados e fora do Brasil. Iniciado na Arquitetura ainda dentro do Movimento de Arte Conceitual dos anos 70, que reagia ao formalismo da arte, ele traz a marca da ousadia. Porém, alia a esta característica um traço marcante de sua personalidade: o gosto em agradar. Sendo assim, em seus ambientes, o impacto de alguns itens marcantes é amortecido por um arranjo acolhedor.
Avesso a modismos, mas simpatizante de inovações, persegue, como arquiteto, a atemporalidade em seus projetos. Entre peculiares em sua prancheta, a facilidade no aproveitamento de móveis e objetos já existentes. Uma visão contemporânea que evita desperdícios, reverencia gostos e afetividades dos contratantes e dá personalidade a cada trabalho.
Em criança, era com brinquedos de lata, madeira e barro, adquiridos em feiras livres, que se divertia. Isso o emprenhou de uma forte memória afetiva ante esses objetos, alicerce de seu futuro como colecionador.
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